Simples Assim...
Novas perspectivas para a minha utopia. Alguém (minha memória às vezes se torna uma vaga lembrança, rs) já disse alguma coisa que parecida com sonho que se sonha junto não é só sonho...Vamos inaugurar um serviço, vamos porque agora tenho uma sócia, uma parceira, outra sonhadora criativa. E tem mais gente na fila!Né, rimã?
Nossas festas em família estão ganhando volume e ousadia, e a família vai aumentar, esperamos...
Com as bençãos de São Jorge...

O tempo é uma armadilha invisível que nos prende, sem amarras e sem correntes...
Tantos meses de silêncio e nem percebi o quanto fiquei calada. Calada, não é bem verdade! Outras falas se tornaram as impalpáveis grades da invisível armadilha.
Quem me dera fosse possível ser artista pela manhã, cozinheira à tarde, estudante à noite e na madrugada sonhar o personagem da próxima manhã. Utopia partilhada com Marx.
Na tentativa de libertar a capacidade de expressão nas últimas semanas produzi duas tortas fantásticas para a confraternização com meus alunos. A primeira, de chocolate com morangos e brigadeiro, não pude oferecer como presente. A vida do carioca ficou em suspenso, ou em suspense ?, diante de tamanha violência. Semanas depois mudança de cardápio, chocolate com coco, merengue e ganache...
Dias melhores virão...

Sábado home service!!
Aniversário do Gilbertinho, o presente, claro, uma sobremesa.
Fiquei devendo, quindins eram sua preferência, não os domino...
Segunda e terceira opções executadas: tortinhas de chocolate com morango e tortinhas de limão.Ficaram bem gostosas!
Mas como toda cozinha que não é a sua requer cuidados redobrados, advinhem? A torta grande queimou a borda e ficou crua no fundo, desperdício, uma pena. Que forno é aquele!! E pasmem!!! Não havia um fouet!!! Um instrumento equisitíssimo em forma de mola com cabo que rebola enlouquecidamente foi oferecido como opção. Falha corrigida. rs
Muito amor sempre na vida cunhado e sucesso a cada momento.
Feliz Aniversário

Dia cinzento, chuvoso, tv ligada na Sessão da Tarde...Brigadeiro.
Fazer o que se a memória é algo misteriosamente atrelado ao olfato, ao paladar...
Simples assim: ir para a cozinha!
Leite condensado, cacau em pó, manteiga sem sal - o clássico.
Mas não resisti e derramei uns bons goles de Cointreau.
Copinhos transparentes com mini colherinhas vermelhas espetadas ansiosamente aguardando degustação.
Servidos??

Nostalgia profunda nesta tarde...
A imagem da tv mostra cores que não reconheço.
Laranja!? Azul!? Não seria verde e amarelo??
Ah! O bolo solou mesmo sem convidar nós sabemos quem!
Receita arquivada, assim que passar a uruca, nova tentativa.

É... Eliminados...Dá um vazio por dentro...
É fome! Ninguém almoçou!
Vamos lá, comidinha prá acalentar.
Cerveja às 11 da manhã dá nisso...Ressaca durante o dia.
Engole o choro!!!
É só futebol. Tiago Leiffer diz:
- Vida que segue!!
E a Copa também, logo ao lado da cozinha. E é prá lá que vou agora.
Vou experimentar uma receita que circula na NET.
Bolo de Bombocado.
Logo conto qual foi o resultado.
Mas com certeza não convido nem o Kaká e nem o Dunga.
Sai prá lá...Vai que sola o bolo...

SIMPLES ASSIM... COZINHA

Memória afetiva. Aromas e sabores. Cores. Humores!
Primeira lembrança de cozinha? Minha avó. Senhora do mau-humor!
Em casa brincamos, todos portadores do gene do mau-humor:
- DOMINA O GENE!!
Mas era na cozinha que ela se transformava na melhor avó do mundo!
Fazia bolos para festas. Daqueles com glacê de manteiga com açúcar, frutas em calda arrumadinhas por cima. Recheio de ameixas pretas transformadas em calda que cheirava longe.
Meu preferido era doce de leite, mas só em bolos de festas muito, muito especiais.